Um conceito com aplicação e exemplos reais, para empreendedores e “papás”!
Isso mesmo que leste. Vamos começar pelos “papás”…
Esta frase nasceu ao mesmo tempo que nasceu a minha pipoca. Tudo começou com a passagem da nossa dela (aos 6 meses) para o seu quarto. Por vezes chorava. E lá íamos nós.
Podíamos simplesmente tomar a decisão de pegar nela e embalar. Era de facto mais fácil. Ou então mimá-la (sem a retirar da cama) para que se sentisse segura naquele novo espaço.
Optámos pela segunda decisão.
Foi a melhor? Não sei, mas como pais, sentimo-nos confortáveis com ela. Decidimos deixar de dormir tanto nessas noites mais chorosas (curto prazo), para podermos dormir melhor nos tempos futuros (longo prazo).
Quando começou a comer também não foi um mar de rosas. Podíamos ter optado pelo tablet (decisão fácil do curto prazo) ou então sermos “nós próprios os tablets” a cantar e a contar histórias (para o longo prazo).
Optámos pela segunda decisão.
Foi fácil?! De todo. Mas, no nosso caso, compensou…
E dei por mim, a levar este conceito para as minhas mentorias com os empreendedores.
– É de facto mais fácil decidir: “vou responder a emails logo pela manhã” (curto prazo), do que fazer algo importante que estou a adiar (longo prazo).
– É bem mais fácil decidir: “tenho muitas tarefas para fazer” (curto prazo) ao invés de parar e pensar de forma estratégica o meu negócio (longo prazo).
– É mais fácil decidir “eu é que faço isto bem” (curto prazo), do que ensinar e acompanhar outra pessoa para o fazer igualmente bem (longo prazo).
E tal como dizia Pascal:
“Ninguém é tão sábio que não tenha algo para aprender e nem tão tolo que não tenha algo para ensinar!”